O CEDINE - Criação

O CEDINE foi criado em 13 de dezembro de 2001, juntamente com o seu
respectivo Fundo pela Lei 3.730 pelo Deputado Edmilson Valentim e homologado
pelo então Presidente da ALERJ Deputado Sergio Cabral.Em 13 de maio de 2003 foi
instituído pelo Decreto 33.165, da Governadora Rosinha Garotinho e em 29 de
dezembro de 2003, foi publicada a sua primeira composição à luz da Lei e
reestruturada com publicação no D.O. do ERJ em 21 de junho de 2007, a saber: •
06 representantes do Poder Público (Secretarias de Saúde, Educação, Trabalho,
Governo, Ciência e Tecnologia, Assistência Social e Direitos Humanos);• somadas
a 18 representantes da Sociedade Civil;• ABI (Associação Brasileira de
Imprensa);• ACQUILERJ (Associação das Comunidades Quilombolas); • ACTERJ
(Associação dos Conselhos Tutelares);• CAPA (Casa do Artista Plástico
Afro-brasileiro);• IPCN (Instituto de Pesquisa da Cultura Negra);• IPDH
(Instituto de Pesquisa de Direitos Humanos); • CENIERJ(Conselho Estadual das
Entidades Negras do Interior); • 03 representações partidárias aonde existam
núcleos de defesa dos Afrodescendentes: PMDB, PT e PDT;• Representação de
Universidades: UERJ, Cândido Mendes e Estácio de Sá;• AMURRJ (Associação de
Mulheres da Reta do Rio Grande);• MARKING (Movimento Martin Luther King);•
COLYMAR(Círculo Olympio Marques);• FEMNEGRAS (Fórum Estadual das Mulheres
Negras);• Personalidades com trabalhos e serviços prestados à Comunidade
Afrodescendente. Nessa reestruturação, criamos também o quadro de Presidentes de
honra, e também o quadro com 100 (cem) Conselheiros de Honra.O ato de Posse do
CEDINE e a sua Presidência por Paulo Roberto dos Santos Paulão, representante da
Secretaria de Estado de Governo, deu-se em 05 de outubro, no Salão Nobre do
Palácio Guanabara, cujo Governador Sergio Cabral foi o Primeiro Governante a
empossar um Conselho dessa natureza com publicação no D.O. de 08 de outubro
2007.Nesse ínterim formamos 06 comissões:1 - da organização do mês da
Consciência Negra;2 - da Lei 10.639/03 de obrigatoriedade do ensino da História
da África e a Cultura Afro-brasileira;3 - da Empregabilidade;4 - do
acompanhamento dos crimes de Racismo;5 - do Regimento Interno;6 - de
Religiosidade.As nossas reuniões ordinárias são mensais ou extraordinárias
quinzenais ou ainda, conforme urgência dos fatos.



Paulo Roberto dos Santos
Presidente CEDINE


2011 Ano Internacional dos Afrodescendentes

2011 Ano Internacional dos Afrodescendentes

História

História
Na história das revoltas escravas brasileiras, a de Palmares ocupa lugar ímpar.
Não foi apenas a primeira, mas, também, a de maior envergadura. No decurso de quase um século os escravos da então capitania de Pernambuco resistiram às investidas das expedições continuamente enviadas por uma das maiores potências coloniais do mundo.
Projeta-se como o acontecimento dominante da história pernambucana na segunda metade do século XVII e como um dos mais sérios problemas que a administração colonial lusitana teve de enfrentar no Brasil. Pois inúmeras vezes a coroa admitiu francamente que a extinção de Palmares teve uma importância comparável à da expulsão dos holandeses. Comandadas por alguns dos melhores chefes militares da época, mais de trinta expedições – provavelmente o número passou de quarenta – marcharam contra Palmares, no mais prolongado e árduo esforço bélico da história colonial, à parte o da luta contra os holandeses. Na história das Américas, só perde em importância para a de Haiti. Um historiador como Oliveira Martins, que certamente não pecava por simpatia para com os escravos, viu em Palmares uma Ilíada e batizou Macaco, a capital palmarina, de Tróia Negra. Ainda hoje, à distância de quase três séculos, seu acento libertário e seu socialismo infuso suscitam emoção e entusiasmo.
Extraído do livro"Palmares - A Guerra dos Escravos"
Décio Freitas Edições Graal, 1982.

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

2011 - Ano Internacional dos Afrodescendentes


A Assembleia Geral da ONU proclamou 2011 como o Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes, citando a necessidade de fortalecer as ações nacionais e a cooperação internacional e regional para assegurar que as pessoas de ascendência africana gozem plenamente de direitos econômicos, culturais, sociais, civis e políticos. O Ano visa ainda promover um maior conhecimento e respeito pela herança cultural diversificada das pessoas de ascendência africana.
O Ano Internacional dos Povos Afrodescendentes foi lançado no Dia dos Direitos Humanos, 10 de dezembro de 2010, pelo Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon.
Seu principal objetivo é ampliar a consciência sobre os desafios que as pessoas de ascendência africana enfrentam; a expectativa é que o Ano propicie o debate entre  Estados-Membros e parceiros na busca de soluções para a plena inclusão dos afrodescendentes e para o enfrentamento das discriminações e preconceitos.
Estão previstos diversos eventos internacionais relacionados ao tema ao longo de 2011. O Ano Internacional será encerrado com a convocação de um debate de alto nível sobre as conquistas das metas e dos objetivos do Ano, a ser realizado em Nova York em setembro, durante a sessão ordinária da Assembleia Geral da ONU.

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